a farra dos neo-liberais continua
Só quero que não me fodam a cabeça depois. Vocês os putos dos subúrbios que vieram hoje apitar para a Baixa, daqui a uns tempos estarão a queixar-se. Eu não vou ajudar Portugal a pagar à Banca. Não estou para isso. Não pedi dinheiro emprestado ao FMI nem ao BCE nem concordo com as políticas do PS, PSD e CDS nesse sentido. Para mim as Finanças deviam ser tão sérias como a Justiça e não um negócio como os vossos pais querem. Por isso, ide-vos já todos foder de antemão. Votasteis no que votasteis e só não vos informasteis porque não quisesteis. Fodei-vos! Depois de acabarem com classe média estão a acabar com o Estados. Puta que vos pariu a todos e à vossa ignorância, inconsciência e falta de visão e noção do bem comum. Lede isto: http://eurosom.blogspot.com/2010/08/unidade-da-economia.html e aprendei.
Hoje desisti do Facebook, vesti uma camisa negra, um fato negro, calcei uns sapatos negros, meias negras, óculos escuros, tudo negro. Não havia ninguém mais africano do que eu. Mesmo assim não consegui que o meu voto contasse. Eu já sabia que ia ser difícil mas estava esperançado. Fui votar PCTP - MRPP.
Para quem não sabe, a democracia no estado infantil em que se acha, não significa que os candidatos e os votantes nos diferentes candidatos estejam em igualdade de circunstâncias...
O “nosso” sistema eleitoral” usa o método de Hondt para determinar quais os deputados que devem ser eleitos.
O método de Hondt estipula que sejam eleitos os deputados do partido com maior número de votos, até prefazer o total de mandatos; isto é: elege-se o primeiro deputado do partido mais votado.
Aos votos desse partido retiram-se os votos necessários para eleger um deputado e depois comparam-se novamente os totais de votos remanescentes de cada partido, continuando a eleição sempre pelo partido que tiver maior número de votos. Isto significa que, nos Distritos com elevados índices de abstenção, como o número de deputados a eleger não se altera, podem ser eleitos deputados com apenas 10 mil ou mesmo 5 mil votos... ou menos.
Explicado o método de forma sucinta, suponhamos então que estamos a acompanhar a eleição dos deputados por Lisboa.
A certa altura falta eleger 3 ou 4 deputados e o número de votos remanescentes, de cada partido é muito próximo. Suponhamos que temos o partido A com 18 mil votos, o partido B com 18 200 votos, o partido C com 18 350 votos, etc... Os próximos 2 deputados eleitos sê-lo-ão pelo partido C e pelo partido B.
Sabendo que as diferentes zonas do país elegem mais ou menos deputados consoante a CNE estipula, as margens de erro são enormes. Esta democracia é arcaica. Apesar de ter sido um resultado histórico para o PCTP-MRPP, (mais de 60000 votos no total, 14398 em Lisboa e 9617 no Porto), estou triste.
As contas finais:
PPD/PSD
38,63%
2.145.452 votos / 105 deputados
20432 votos por deputado
PS
28,05%
1.557.864 votos / 73 deputados
21340 votos por deputado
CDS-PP
11,74%
652.194 votos
24 deputados
27174 votos por deputado
PCP-PEV
7,94%
440.850 votos / 16 deputados
27553 votos por deputado
B.E.
5,19%
288076 votos / 8 deputados
36009 votos por deputado
PCTP/MRPP
1,13%
62491 votos / 0 deputados
62491 votos não chegam para eleger um único deputado
No total o PCTP - MRPP teve 1,13 por cento dos votos. Se nós temos 230 deputados, seria apenas normal que elegessem, já nem sequer digo dois... mas pelo menos 1. Mais uma vez perdeu-se a oportunidade de eleger uma pessoa brilhante. António Pestana Garcia Pereira (Lisboa, 14 de Novembro de 1952) é um advogado, professor universitário e político português.
António Garcia Pereira é licenciado, mestre e doutor em Direito. Iniciou a sua carreira como assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1974. Em 1977 foi admitido na Ordem dos Advogados. Em 1986 passou a leccionar no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Entre 1991 e 1992 foi professor convidado do Departamento de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa. Desde 2002 é professor auxiliar nesse instituto, onde rege as disciplinas de Relações Industriais e Direito do Trabalho, Direitos Sociais e Cidadania e Direito do Trabalho. Advogado especialista em Direito do Trabalho, a sua tese de doutoramento intitulou-se A viragem do século. Ocaso ou renascimento do Direito do Trabalho. Foi presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, entre 1998 e 2000.
Gosto musical:
Tão diversificado como Adágio de Albinoni, ópera Madame Butterfly de Puccini, The Story da Brandi Carlile ou Nights in white satin dos The Moody Blues. Quem com ele convive, sabe que basta tocar Shakira ou Juanes para se levantar e dançar.
in http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_Pereira
Mais coisas excepcionais em: http://garciapereira2011.org/
Beijinhos e boa noite. Vou aninhar e ver o Gru - o Mal Disposto.
Hoje desisti do Facebook, vesti uma camisa negra, um fato negro, calcei uns sapatos negros, meias negras, óculos escuros, tudo negro. Não havia ninguém mais africano do que eu. Mesmo assim não consegui que o meu voto contasse. Eu já sabia que ia ser difícil mas estava esperançado. Fui votar PCTP - MRPP.
Para quem não sabe, a democracia no estado infantil em que se acha, não significa que os candidatos e os votantes nos diferentes candidatos estejam em igualdade de circunstâncias...
O “nosso” sistema eleitoral” usa o método de Hondt para determinar quais os deputados que devem ser eleitos.
O método de Hondt estipula que sejam eleitos os deputados do partido com maior número de votos, até prefazer o total de mandatos; isto é: elege-se o primeiro deputado do partido mais votado.
Aos votos desse partido retiram-se os votos necessários para eleger um deputado e depois comparam-se novamente os totais de votos remanescentes de cada partido, continuando a eleição sempre pelo partido que tiver maior número de votos. Isto significa que, nos Distritos com elevados índices de abstenção, como o número de deputados a eleger não se altera, podem ser eleitos deputados com apenas 10 mil ou mesmo 5 mil votos... ou menos.
Explicado o método de forma sucinta, suponhamos então que estamos a acompanhar a eleição dos deputados por Lisboa.
A certa altura falta eleger 3 ou 4 deputados e o número de votos remanescentes, de cada partido é muito próximo. Suponhamos que temos o partido A com 18 mil votos, o partido B com 18 200 votos, o partido C com 18 350 votos, etc... Os próximos 2 deputados eleitos sê-lo-ão pelo partido C e pelo partido B.
Sabendo que as diferentes zonas do país elegem mais ou menos deputados consoante a CNE estipula, as margens de erro são enormes. Esta democracia é arcaica. Apesar de ter sido um resultado histórico para o PCTP-MRPP, (mais de 60000 votos no total, 14398 em Lisboa e 9617 no Porto), estou triste.
As contas finais:
PPD/PSD
38,63%
2.145.452 votos / 105 deputados
20432 votos por deputado
PS
28,05%
1.557.864 votos / 73 deputados
21340 votos por deputado
CDS-PP
11,74%
652.194 votos
24 deputados
27174 votos por deputado
PCP-PEV
7,94%
440.850 votos / 16 deputados
27553 votos por deputado
B.E.
5,19%
288076 votos / 8 deputados
36009 votos por deputado
PCTP/MRPP
1,13%
62491 votos / 0 deputados
62491 votos não chegam para eleger um único deputado
No total o PCTP - MRPP teve 1,13 por cento dos votos. Se nós temos 230 deputados, seria apenas normal que elegessem, já nem sequer digo dois... mas pelo menos 1. Mais uma vez perdeu-se a oportunidade de eleger uma pessoa brilhante. António Pestana Garcia Pereira (Lisboa, 14 de Novembro de 1952) é um advogado, professor universitário e político português.
António Garcia Pereira é licenciado, mestre e doutor em Direito. Iniciou a sua carreira como assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1974. Em 1977 foi admitido na Ordem dos Advogados. Em 1986 passou a leccionar no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Entre 1991 e 1992 foi professor convidado do Departamento de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa. Desde 2002 é professor auxiliar nesse instituto, onde rege as disciplinas de Relações Industriais e Direito do Trabalho, Direitos Sociais e Cidadania e Direito do Trabalho. Advogado especialista em Direito do Trabalho, a sua tese de doutoramento intitulou-se A viragem do século. Ocaso ou renascimento do Direito do Trabalho. Foi presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, entre 1998 e 2000.
Gosto musical:
Tão diversificado como Adágio de Albinoni, ópera Madame Butterfly de Puccini, The Story da Brandi Carlile ou Nights in white satin dos The Moody Blues. Quem com ele convive, sabe que basta tocar Shakira ou Juanes para se levantar e dançar.
in http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_Pereira
Mais coisas excepcionais em: http://garciapereira2011.org/
Beijinhos e boa noite. Vou aninhar e ver o Gru - o Mal Disposto.