Na candura
Na candura
Se acordares
e o dia ainda cheirar a noite
pousa a tua mão morta na minha cara.
Deixa-me estar.
Eu desperto por entre os teus dedos,
sem sair do lugar
aonde o mundo pouco tem a fazer,
e contigo afasto o amanhecer.
Se acordares
e o dia ainda cheirar a noite
pousa a tua mão morta na minha cara.
Deixa-me estar.
Eu desperto por entre os teus dedos,
sem sair do lugar
aonde o mundo pouco tem a fazer,
e contigo afasto o amanhecer.