E-mail aberto a um grande amigo de longa data
Fiquei bastante preocupado com uma perspectiva (uma espécie de live and let die) que expuseste nos e-mails que temos trocado. Uma analogia com as culturas em placas de petri, se bem me lembro... Eu sei que nos temos expandido como uma praga e que o planeta tem meio de controlar isto... Mas um gajo tem que ter fé no ser humano. Se talvez seja difícil refutar a dominância da nossa espécie, felizmente ainda é possível discutir se essa dominância implica um caminho para autodestruição.
Este cientista acha que a prosperidade e o acesso a melhores condições de vida impedem a explosão demográfica. Explica porque é que o ser humano, com educação e prosperidade, consegue conter o crescimento populacional. E, porra, se a transformação social e cultural consegue controlar a quantidade de bebés, também é possível acreditar que pode ter peso sobre os meios de produção de consumo.
Ainda há 50 anos atrás um gajo ia fazer um piquenique e deixava o lixo todo na floresta sem que ninguém achasse mal. Hoje em dia é um gesto raro e mal visto.
Estou a melhorar os meus textos. Acabar um livro de cerca de 40 páginas sobre finanças com uma proposta de modelo financeiro novo. Não obstante apontar para uma utopia, é viável matematicamente e respeita a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Obrigatoriamente propõe uma entendimento internacional, com legislação laboral nova, um código de produção internacional, etc... Mas prontos é o que se arranja!
Quando estiver mais próximo do fim envio-te para que possa melhorar e rever antes de editar.
Para já deixo-te o link:
Um grande abraço