Uma revista boa
Um textinho que escrevi para mim mesmo quando recebi a Pangrama.
Recebi-a hoje, quando cheguei a casa depois do festival milhões de festa. É uma revista boa mas isso não significa que concorde com tudo o que os colaboradores dizem. Escrevi um texto sobre autoria e competência (pode ser lido aqui). Li com atenção outros 4 textos. Um deles o primeiro (de Jonas Andrade) diz com que um designer não cria estilos, resolve problemas de comunicação. Mmmmm... É uma maneira bastante redutora de ver as coisas. Ambas as coisas podem conviver.
A Ana Simões também anda revoltada com o culto da personalidade dos designers (com o excesso de ego). Como esteve a trabalhar como voluntária no Haiti (RESPECT) voulto a entender que há coisas mais importantes que falar mal ou bem dos trabalhos dos colegas... e no fim assina com uma contradição descarada: "(...) a única coisa que me resta é agarrar-me desesperadamente à ideia de que ser designer pode ser mais que uma profissão de egos. Que também posso chegar ao fim do dia e dizer 'fui eu que fiz isto e foi mesmo importante.'(o negrito fui eu que apliquei)."
Algumas ilustrações são ideias repetidas... retratam com sarcasmo, ironia e ingenuidade um autor. Se virem percebem do que falo... Gostava de saber porque é que um designer que cria com alguma atitude (com um estilo) significa, para estes colegas, que um designer não consegue fazer um bom trabalho com a mensagem dos seus clientes. Porque é que estes autores estão tão interessados em fazer crer que a visibilidade do autor é directamente proporcional à sua própria incompetência?
Como estamos em crise a tendência para radicalizar e ridicularizar é maior. Mas isto não me pareceu terreno nada fértil.
Recebi-a hoje, quando cheguei a casa depois do festival milhões de festa. É uma revista boa mas isso não significa que concorde com tudo o que os colaboradores dizem. Escrevi um texto sobre autoria e competência (pode ser lido aqui). Li com atenção outros 4 textos. Um deles o primeiro (de Jonas Andrade) diz com que um designer não cria estilos, resolve problemas de comunicação. Mmmmm... É uma maneira bastante redutora de ver as coisas. Ambas as coisas podem conviver.
A Ana Simões também anda revoltada com o culto da personalidade dos designers (com o excesso de ego). Como esteve a trabalhar como voluntária no Haiti (RESPECT) voulto a entender que há coisas mais importantes que falar mal ou bem dos trabalhos dos colegas... e no fim assina com uma contradição descarada: "(...) a única coisa que me resta é agarrar-me desesperadamente à ideia de que ser designer pode ser mais que uma profissão de egos. Que também posso chegar ao fim do dia e dizer 'fui eu que fiz isto e foi mesmo importante.'(o negrito fui eu que apliquei)."
Algumas ilustrações são ideias repetidas... retratam com sarcasmo, ironia e ingenuidade um autor. Se virem percebem do que falo... Gostava de saber porque é que um designer que cria com alguma atitude (com um estilo) significa, para estes colegas, que um designer não consegue fazer um bom trabalho com a mensagem dos seus clientes. Porque é que estes autores estão tão interessados em fazer crer que a visibilidade do autor é directamente proporcional à sua própria incompetência?
Como estamos em crise a tendência para radicalizar e ridicularizar é maior. Mas isto não me pareceu terreno nada fértil.