Aquela gente não sabe dançar.

No ano passado porém lá tivémos acesso aos três dias, que foram maravilhosos. Este ano ano... Este ano foi tudo diferente. Foi tudo mais ou menos.




Este ano lembraram-se de esquecer a música dança delectrónica. Além do Star Slinger, dos Man Like Me, dos Matanza, FM Belfast, (Anti Pop Consortium não contam que é hip hop) as outras 30 ou 40 bandas não eram mesmo a minha cena. Até os Discotexas pareceram espetaculares no meio de tanto rock e metal e lixo.

E depois a gente... A maior parte da gente é boçal. Sarcástica e integrada. Cheios de fotógrafos por todo o lado. Vejam lá... Houve um concerto de merda, em que a banda estava no meio do público, e os fotógrafos estavam no meio do palco. Imagino que deva ser um óptimo concerto para ver as fotgrafias do concerto na Net mas para mim e para os outros 1000 que não estavam na fila dos 50 primeiros foi uma porcaria. Ainda por cima, quando quis ir ver o que se passava lá à frente houve moche. Daquele mesmo para partir a cara a um gajo. E eu de blazer e cervejinha na mão. As pessoas em grupo ficam parvas.
É a malta do indie... Eu desconfio que a única razão porque ainda conseguem sentir e comunicar algum tipo de sensação, é mesmo as drogas. Eu não  me dou nada bem com drogas... já tive a minha dose de bad trips... mas sei que até o mais cortado dos MDs consegue por uma orangotango sensível à mudança das estações.
Se calhar foi um festival espetacular, e sou eu que não sou festivaleiro, ou estou mal disposto. Tenho a certeza que há muitas coisas boas a dizer sobre aquilo. Mas também tenho a certeza que já muita gente as está a repetir, não me restando nenhuma responsabilidade para as apontar. Também há muitas más que ficam por dizer... coisa mais profissionais.
Ainda assim... foda-se... valeu a pena. Não sei se lá volto. Mas valeu a pena. Desejo-lhes sucesso,  à produção, e milhões de festa a todos o resto da vida.

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