BPP- De acordo com o mercado, o banco não interessa para nada. Algum problema? Nenhum.
Antes de mais, VER LINK: http://www.bpp.pt/
Publicado por Gabriel Silva em 2 Dezembro, 2008
Um grupo de investidores junta os trapinhos e fazem um banco para gerir os seus investimentos, nomeadamente no mercado de capitais. Durante uns anos as coisas correm bem. Recentemente viram os seus investimentos irem por água abaixo com a queda das bolsas. Dada a a falta de liquidez dos próprios accionistas/clientes que tem levantado os seus investimentos, o banco não tem cheta. Ninguém tem ponta de interesse em comprar o banco. Ninguém lhe quer sequer emprestar dinheiro. De acordo com o mercado, o banco não interessa para nada. Algum problema? Nenhum.
Mas o que sucede? Sob a forçada e suspeita alegação de interesse de defesa da «imagem» do país, o governo socialista, através da entidade que se afirma de «supervisão» e com a liderança do banco do estado cuja actividade é determinada pelos interesses concretos do partido que ocasionalmente governa, resolvem forçar um sindicato bancário em auxílio dos coitadinhos dos investidores. Como? Primeiro assegura-se que todos os bancos intervenientes tem acesso a capital garantido por todos os contribuintes. Depois, porque evidentemente há um preço a pagar por tal benesse (não há almoços grátis) indica-se onde parte de tal dinheiro garantido pelos contribuintes deverá ser aplicado: a impedir que um banco sem viabilidade feche portas e garantir que seja sustentado com o aval dos contribuintes. É esta a «imagem» que o governo socialista quer salvaguardar: terceiro mundismo, socialismo de estado e utilização do poder público em favor de privados com o dinheiro de todos.
...
O sistema financeiro é uma grande treta. Como está tudo ligado a queda de um, leva ao desastre de outros e de empresas. E quem sofre são os despedidos. Só que me parece que ficava mais barato a todos ajudar os despedidos que manter os empregos.
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BES disponível para ajudar BPP
27 NOV 08 às 20:01
Ricardo Salgado revelou, esta quinta-feira, que o Banco Espírito Santo (BES) está disponível para colaborar numa solução para salvar o Banco Privado Português (BPP), sublinhando, no entanto, que a solução tem de ser definida superiormente.
«O Banco de Portugal está a conduzir o processo do Banco Privado Português e nós temos que aguardar aquilo que vão ser as decisões do Banco de Portugal e também do Ministério das Finanças», considerou.
«O BES está sempre disponível para colaborar com o país, mas neste caso, naturalmente, a liderança deve ser das autoridades monetárias do Banco Central e do Ministério das Finanças», acrescentou.
Questionado acerca do valor que o BES estaria disposto a ceder, Ricardo Salgado afirmou que, «se for estabelecida uma coordenação superior à solução», o banco participará.
O Banco de Portugal está a tratar de um plano, que passa pela nomeação de novos administradores para o BPP, com o afastamento da actual administração liderada por João Rendeiro.
Este plano prevê também que os grandes bancos portugueses injectem capital na instituição.
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Garantia do EstadoAutorizado aval bancário ao BES até 1,5 mil milhões de euros
O Ministério das Finanças deu luz verde ao Banco Espírito Santo (BES) para usar a garantia do Estado numa emissão obrigacionista de 1.500 milhões de euros, a três anos, anunciou o BES.
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Publicado por Gabriel Silva em 2 Dezembro, 2008
Um grupo de investidores junta os trapinhos e fazem um banco para gerir os seus investimentos, nomeadamente no mercado de capitais. Durante uns anos as coisas correm bem. Recentemente viram os seus investimentos irem por água abaixo com a queda das bolsas. Dada a a falta de liquidez dos próprios accionistas/clientes que tem levantado os seus investimentos, o banco não tem cheta. Ninguém tem ponta de interesse em comprar o banco. Ninguém lhe quer sequer emprestar dinheiro. De acordo com o mercado, o banco não interessa para nada. Algum problema? Nenhum.
Mas o que sucede? Sob a forçada e suspeita alegação de interesse de defesa da «imagem» do país, o governo socialista, através da entidade que se afirma de «supervisão» e com a liderança do banco do estado cuja actividade é determinada pelos interesses concretos do partido que ocasionalmente governa, resolvem forçar um sindicato bancário em auxílio dos coitadinhos dos investidores. Como? Primeiro assegura-se que todos os bancos intervenientes tem acesso a capital garantido por todos os contribuintes. Depois, porque evidentemente há um preço a pagar por tal benesse (não há almoços grátis) indica-se onde parte de tal dinheiro garantido pelos contribuintes deverá ser aplicado: a impedir que um banco sem viabilidade feche portas e garantir que seja sustentado com o aval dos contribuintes. É esta a «imagem» que o governo socialista quer salvaguardar: terceiro mundismo, socialismo de estado e utilização do poder público em favor de privados com o dinheiro de todos.
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O sistema financeiro é uma grande treta. Como está tudo ligado a queda de um, leva ao desastre de outros e de empresas. E quem sofre são os despedidos. Só que me parece que ficava mais barato a todos ajudar os despedidos que manter os empregos.
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BES disponível para ajudar BPP
27 NOV 08 às 20:01
Ricardo Salgado revelou, esta quinta-feira, que o Banco Espírito Santo (BES) está disponível para colaborar numa solução para salvar o Banco Privado Português (BPP), sublinhando, no entanto, que a solução tem de ser definida superiormente.
«O Banco de Portugal está a conduzir o processo do Banco Privado Português e nós temos que aguardar aquilo que vão ser as decisões do Banco de Portugal e também do Ministério das Finanças», considerou.
«O BES está sempre disponível para colaborar com o país, mas neste caso, naturalmente, a liderança deve ser das autoridades monetárias do Banco Central e do Ministério das Finanças», acrescentou.
Questionado acerca do valor que o BES estaria disposto a ceder, Ricardo Salgado afirmou que, «se for estabelecida uma coordenação superior à solução», o banco participará.
O Banco de Portugal está a tratar de um plano, que passa pela nomeação de novos administradores para o BPP, com o afastamento da actual administração liderada por João Rendeiro.
Este plano prevê também que os grandes bancos portugueses injectem capital na instituição.
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Garantia do EstadoAutorizado aval bancário ao BES até 1,5 mil milhões de euros
O Ministério das Finanças deu luz verde ao Banco Espírito Santo (BES) para usar a garantia do Estado numa emissão obrigacionista de 1.500 milhões de euros, a três anos, anunciou o BES.
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