Não faço ideia do que é que estão a falar mas já vi produtos do tipo.
Pior, pior, só mesmo a revista do Clube de Criativos (Alice)!
"agora:
o assunto papa mantém-se activo nos media e por acaso ouvimos comentar que houve poucos portugueses junto à basílica de s. pedro. sempre que há uma calamidade existe a preocupação em fazer a contagem de portugueses. nós contámos sete palavras sem ã ou õ no flyer que anuncia o dj steve parry no club lua. obviamente é um 'glitch' no processador de texto, mas as palavras ficam giras : )
exploso, reputaço, actuaço
o que não tem piada é o próprio texto, com frases como "a sua música possuir um pico progressivo" ou "até mesmo, pode providenciar em termos de som uma noite mais clássica!" não parece grave. quer dizer, ninguém perde o sono por isso, mas também ninguém repara na falta de jeito para promover música. "o seu nome tem sido usado como sinónimo da house music com qualidade." nós dizemos: tv shop. os flyers são um meio privilegiado para promover concertos ou noites com dj's, mas o excesso de zelo conduz frequentemente à parede - knock-out por excesso de informação ou de mau-gosto, e tudo ainda sem sequer se ouvir a música. mas a vontade de trabalhar bem é comum. menos comum é anunciar constantemente a vontade de trabalhar bem em vez de o fazer. confusos?
"Nesta edição continuamos numa aliança da plasticidade e ternura, trabalhando, imagem, e conteúdos em português e inglês, em direcção a uma melhoria de qualidade, pensando sempre com o olhar no estrangeiro (a revista começa neste momento a melhorar a sua distribuição internacional). Temos neste momento uma equipa de que nos orgulhamos, e à qual quero agradecer pelo excelente trabalho, dedicação, paciência e persistência, em especial ao nosso recém-chegado editor executivo, Eduardo Abrantes. Estamos a trabalhar no sentido de uma melhor distribuição nacional e internacional e esperamos crescer bastante durante 2005." este é o texto de apresentação da nova edição de uma conhecida revista portuguesa, que abre a comunicação auto-intitulando-se "uma revista cosmopolita de vanguarda aberta ao mundo, insatisfeita e curiosa." não estamos já todos um bocado cansados de conversa para moralizar equipas que nunca deveria passar para fora do escritório? quer dizer, o que se lê acima é, no fundo, um memo interno de um patrão a congratular a equipa, a prometer crescimento e resultados. é tão chato como ler os resultados anuais de uma empresa tornados públicos nos jornais nacionais. a comunicação é demasiado longa para reproduzir na íntegra, mas a quantidade de erros de pontuação que não são glitch de computador, má retroversão português-inglês e discurso de presidente da junta não permitem, desculpem mas não permitem, que se fale em vanguarda."
Mail enviado pela Flur há uns dias atrás.
"agora:
o assunto papa mantém-se activo nos media e por acaso ouvimos comentar que houve poucos portugueses junto à basílica de s. pedro. sempre que há uma calamidade existe a preocupação em fazer a contagem de portugueses. nós contámos sete palavras sem ã ou õ no flyer que anuncia o dj steve parry no club lua. obviamente é um 'glitch' no processador de texto, mas as palavras ficam giras : )
exploso, reputaço, actuaço
o que não tem piada é o próprio texto, com frases como "a sua música possuir um pico progressivo" ou "até mesmo, pode providenciar em termos de som uma noite mais clássica!" não parece grave. quer dizer, ninguém perde o sono por isso, mas também ninguém repara na falta de jeito para promover música. "o seu nome tem sido usado como sinónimo da house music com qualidade." nós dizemos: tv shop. os flyers são um meio privilegiado para promover concertos ou noites com dj's, mas o excesso de zelo conduz frequentemente à parede - knock-out por excesso de informação ou de mau-gosto, e tudo ainda sem sequer se ouvir a música. mas a vontade de trabalhar bem é comum. menos comum é anunciar constantemente a vontade de trabalhar bem em vez de o fazer. confusos?
"Nesta edição continuamos numa aliança da plasticidade e ternura, trabalhando, imagem, e conteúdos em português e inglês, em direcção a uma melhoria de qualidade, pensando sempre com o olhar no estrangeiro (a revista começa neste momento a melhorar a sua distribuição internacional). Temos neste momento uma equipa de que nos orgulhamos, e à qual quero agradecer pelo excelente trabalho, dedicação, paciência e persistência, em especial ao nosso recém-chegado editor executivo, Eduardo Abrantes. Estamos a trabalhar no sentido de uma melhor distribuição nacional e internacional e esperamos crescer bastante durante 2005." este é o texto de apresentação da nova edição de uma conhecida revista portuguesa, que abre a comunicação auto-intitulando-se "uma revista cosmopolita de vanguarda aberta ao mundo, insatisfeita e curiosa." não estamos já todos um bocado cansados de conversa para moralizar equipas que nunca deveria passar para fora do escritório? quer dizer, o que se lê acima é, no fundo, um memo interno de um patrão a congratular a equipa, a prometer crescimento e resultados. é tão chato como ler os resultados anuais de uma empresa tornados públicos nos jornais nacionais. a comunicação é demasiado longa para reproduzir na íntegra, mas a quantidade de erros de pontuação que não são glitch de computador, má retroversão português-inglês e discurso de presidente da junta não permitem, desculpem mas não permitem, que se fale em vanguarda."
Mail enviado pela Flur há uns dias atrás.
