O Porto o Sten e o Olive.
Vi recentemente duas actuações completamente diferentes. A única coisa que as liga é o facto de eu e mais meia dúzia de pessoas as termos assistido. Somos sempre os mesmos acólitos. Não costumamos andar sempre juntos nem combinamos encontro nos locais onde estas coisas se vão passando. Temos amigos que tentamos convencer a sair das tocas mais, ou menos, bem decoradas para ver os transeuntes que de vez em quando por aqui passam. Falo por uma cidade que fervilha!!! Uma cidade onde a informação chega depurada, essencial com efeitos esclarecedores.
Isto porque somos poucos.
Quase sempre trocamos produtos, nossos e doutros, e ideias sobre eles. De modo, mais, ou menos, instruído, com ambições bem medidas. Normalmente grandes. Se calhar falo por mim...
O Sten deu o espetáculo com o Ableton Live um teclado Midi. Techno frio e melancólico (seja lá o que isso fôr) mais forte do que os LP a que estávamos habituados. Revi nele algumas estratégias do Antonelli, com um pouco mais de risco corrido e menos quentura no timbre. Apercebi-me de algumas linhas de baixo mais inglesas (2Stepy-Garage ou Grimy?) com a diferença que pretendiam chegar a algum lado antes das 2 horas da tarde.
O DJ Olive adequou a sua prestação a um espaço quase vazio. Tocou um downtempo com muitos toques latinos, mas ao mesmo tempo que o rapaz se divertia a sequenciar as amostras no Live, também permitia a interacção de elementos do público. Ao seu lado tinha um disco que nós podíamos misturar com a música dele, ou simplesmente arranhar. O vídeo saia directamente de uma câmara de filmar à sua frente que apontava para uns pauzitos de plasticina que nós podíamos moldar.
Gerou-se uma situação social. mais do que que um evento de dança individual à laia de rave. Acabou com uma bela canção de George W. Bush desmontada por Lenka Clayton e remontada por DJ Olive, ou qualquer coisa assim, e desligou de vez os pratos com um cantar da lavoura portuguesa.
Cinco estrelas para os dois e para todos os que foram aos dois!
Isto porque somos poucos.
Quase sempre trocamos produtos, nossos e doutros, e ideias sobre eles. De modo, mais, ou menos, instruído, com ambições bem medidas. Normalmente grandes. Se calhar falo por mim...
O Sten deu o espetáculo com o Ableton Live um teclado Midi. Techno frio e melancólico (seja lá o que isso fôr) mais forte do que os LP a que estávamos habituados. Revi nele algumas estratégias do Antonelli, com um pouco mais de risco corrido e menos quentura no timbre. Apercebi-me de algumas linhas de baixo mais inglesas (2Stepy-Garage ou Grimy?) com a diferença que pretendiam chegar a algum lado antes das 2 horas da tarde.
O DJ Olive adequou a sua prestação a um espaço quase vazio. Tocou um downtempo com muitos toques latinos, mas ao mesmo tempo que o rapaz se divertia a sequenciar as amostras no Live, também permitia a interacção de elementos do público. Ao seu lado tinha um disco que nós podíamos misturar com a música dele, ou simplesmente arranhar. O vídeo saia directamente de uma câmara de filmar à sua frente que apontava para uns pauzitos de plasticina que nós podíamos moldar.
Gerou-se uma situação social. mais do que que um evento de dança individual à laia de rave. Acabou com uma bela canção de George W. Bush desmontada por Lenka Clayton e remontada por DJ Olive, ou qualquer coisa assim, e desligou de vez os pratos com um cantar da lavoura portuguesa.
Cinco estrelas para os dois e para todos os que foram aos dois!