That's it! I need to relax... I'm going to Portugal.
Vêm de fora, fazem música e gostam muito dela. Ariel Pink e Panda Bear tiveram direito a 2 páginas no Blitz (honra nenhuma) e 2 horas no Passos Manuel. Pelo que li, não têm a mania das grandezas. Vêm de uma pequena editora dos States (Animal Collective) (têm a sua própria (Paw Tracks)) para andar em digressão por Inglaterra, França, Portugal. Acho que os Animal Collective também são uma banda... sei que para muitos lançaram um dos albúns do ano (estou a ouvi-lo agora e digo-vos que é muita marado! Mesmo bué da louco! Assim... tótil maluco! E muito sofrido. Enfim uma curtição dolorosa...)
Sei que os concertos no Porto correram mal...
Ariel Pink (na entrevista do Blitz era só um mas ao vivo eram quatro): A ideia, segundo fontes seguras, e digo-vos que não passam essa ideia quando actuam , é o "back to the tapes", o regresso da fraca qualidade de reprodução sonora. Mas parecia mais que tinham o "gain" das frequências médias-altas (acima dos 1500 Hz) muito elevado. Para ser sincero, as colunas do Passos Manuel passaram por colunas de feira, de festa de aldeola, de carrinhos de choque... Altamente, se não fosse a dor de cabeça que provocaram passados 40 minutos daquilo... Mas passaram muito mais ideias... como o estou-ma cagar, eu quero é curtir o meu som independente e alternativo, ou o sou muito sensivel e tribal-pop-elétrico-barulho-música-díficil-não,não-e-não! Pelo menos hoje!
Como já disse estou a ouvir Animal Colective e parece-me que isto até nem é nada mau. É muito bom até, comparando com os Ariel Pink que hoje ouvi. E mesmo o Anthony Cole, que segue os Animal Collective na minha "playlist", me parece d'oiro-masterizado. Já para não falar do Anthony Rotther e de Apparat Organ Quartet...
Quando acabou o primeiro concerto o desdém pelo público acentuou-se, os quatro elementos sentaram-se em rodinha no palco durante três ou quatro minutos como se fossem fazer um piquenique, não sem antes agradecerem com o já habitual Hobreegahdow. Na suas declarações ao Blitz afirmam respeitar e compreender as posses que ficaram para nós, dos Beattles, do Chuck Berry, dos antepassados que falavam ao microfone explicando o que se iria passar a seguir, tipo: intervalo de 5 minutos para um cigarro ou não saiam dos lugares que o próximo concerto vai já começar. Saí arreliado sem saber se devia ou não abandonar a sala e fui reclamar da falta de profissionalismo ao que me responderam: -Eu respondia-te mas era demasiado chato... -e com o baixista calmo, que me disse que sabia perfeitamente que os agudos estavam exageradamente puxados... Ainda fiquei pior que estragado. Uma nota positiva para a apropriação das melodias pop típicas dos anos 60...
Signer (Carpark): "Mostrou que sabia das suas responsabilidades como músico." Temas bem produzidos, de boa estrutura, com boa equalização. Teve algumas falhas de comunicação com o técnico de som, o que o fez interroper a segunda música. Convidou uma moça que não afinava nem por nada para cantar com ele (os dotes vocais também não eram o seu forte) e o concerto acabou quando ele lhe pôs uma maraca na mão durante uma pausa da batida e ela começou a marcar um tempo que só existia na música da cabeça dela... a batida fixada reentrou, o Signer esperou dois compassos para ver se a rapariga atinava com o tempo e depois baixou o volume de todos os canais e disse adeus... Freakalhada sim. Mas não nas minhas músicas... boa.
Os terceiros não comento porque saí a meio, mas o Concorrência disse-me que foram os melhores da noite...
Correu muito mal.
Ou então eu não estava melancólico e alienado de tudo o que penso saber.
Sei que os concertos no Porto correram mal...
Ariel Pink (na entrevista do Blitz era só um mas ao vivo eram quatro): A ideia, segundo fontes seguras, e digo-vos que não passam essa ideia quando actuam , é o "back to the tapes", o regresso da fraca qualidade de reprodução sonora. Mas parecia mais que tinham o "gain" das frequências médias-altas (acima dos 1500 Hz) muito elevado. Para ser sincero, as colunas do Passos Manuel passaram por colunas de feira, de festa de aldeola, de carrinhos de choque... Altamente, se não fosse a dor de cabeça que provocaram passados 40 minutos daquilo... Mas passaram muito mais ideias... como o estou-ma cagar, eu quero é curtir o meu som independente e alternativo, ou o sou muito sensivel e tribal-pop-elétrico-barulho-música-díficil-não,não-e-não! Pelo menos hoje!
Como já disse estou a ouvir Animal Colective e parece-me que isto até nem é nada mau. É muito bom até, comparando com os Ariel Pink que hoje ouvi. E mesmo o Anthony Cole, que segue os Animal Collective na minha "playlist", me parece d'oiro-masterizado. Já para não falar do Anthony Rotther e de Apparat Organ Quartet...
Quando acabou o primeiro concerto o desdém pelo público acentuou-se, os quatro elementos sentaram-se em rodinha no palco durante três ou quatro minutos como se fossem fazer um piquenique, não sem antes agradecerem com o já habitual Hobreegahdow. Na suas declarações ao Blitz afirmam respeitar e compreender as posses que ficaram para nós, dos Beattles, do Chuck Berry, dos antepassados que falavam ao microfone explicando o que se iria passar a seguir, tipo: intervalo de 5 minutos para um cigarro ou não saiam dos lugares que o próximo concerto vai já começar. Saí arreliado sem saber se devia ou não abandonar a sala e fui reclamar da falta de profissionalismo ao que me responderam: -Eu respondia-te mas era demasiado chato... -e com o baixista calmo, que me disse que sabia perfeitamente que os agudos estavam exageradamente puxados... Ainda fiquei pior que estragado. Uma nota positiva para a apropriação das melodias pop típicas dos anos 60...
Signer (Carpark): "Mostrou que sabia das suas responsabilidades como músico." Temas bem produzidos, de boa estrutura, com boa equalização. Teve algumas falhas de comunicação com o técnico de som, o que o fez interroper a segunda música. Convidou uma moça que não afinava nem por nada para cantar com ele (os dotes vocais também não eram o seu forte) e o concerto acabou quando ele lhe pôs uma maraca na mão durante uma pausa da batida e ela começou a marcar um tempo que só existia na música da cabeça dela... a batida fixada reentrou, o Signer esperou dois compassos para ver se a rapariga atinava com o tempo e depois baixou o volume de todos os canais e disse adeus... Freakalhada sim. Mas não nas minhas músicas... boa.
Os terceiros não comento porque saí a meio, mas o Concorrência disse-me que foram os melhores da noite...
Correu muito mal.
Ou então eu não estava melancólico e alienado de tudo o que penso saber.